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Accepted Paper:
Paper short abstract:
Na ilha de Moçambique, espaços museológicos tal como o Museu da Ilha e o Jardim da Memória, remetem para apropriações distintas do passado que podem ser identificados com diversas conceções patrimoniais. O objeto desta comunicação é estimar com são vividos e negociados estes espaços.
Paper long abstract:
A Ilha de Moçambique, enquanto Património da Humanidade, está implicada num processo de monumentalização e de negociação sobre o passado, que poderá ser abordada através das suas representações museológicas. O Museu da Ilha, herdado do período colonial e o Jardim da Memória, criado no contexto da Rota da Escravatura, promovida pela Unesco, correspondem a contextos históricos diversos, veículos de diferentes "espólios" da história.
Em 2010 tive ocasião de participar em diferentes comemorações - Inauguração de Exposição de Loiça Ming, no Museu da Ilha - e - Celebração do Dia memorial contra a Escravatura - no Jardim da Memória. Estes acontecimentos serão tomados como narrativas que permitiram localizar as construções simbólicas que lhe estão associadas. Os rituais comemorativos em cada um dos espaços, revelaram diversos níveis de interação, integração local e global retratando, não só redes locais, mas também, a sua extensão global, destacando-se assim o poder agregador operado através do património. Alguns acontecimentos e relações em seu redor expuseram sinais contraditórios. Se por um lado o património assume um papel identitário, por outro, revela-se também como elemento dissonante, em qualquer dos casos estudados. E ainda que a sua integração no tecido social, ou em memórias individuais e coletivas revele dissonâncias, ela realiza-se através de diversas articulações sociais, mobilizando instituições e afetos.
Construir paraísos: processos, discursos e práticas do turismo colonial e pós-colonial (PT/ES/EN)
Session 1