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Accepted Paper
Paper short abstract
Baseado em uma etnografia realizada em bairros da periferia de São Paulo nos anos de 2009, 2010 e 2011, este artigo discute a gestão da violência nas periferias de São Paulo, ao buscar examinar como o "crime" e a "violência" têm sido abordados pela área de Saúde Pública no Brasil contemporâneo
Paper long abstract
Baseado em uma etnografia realizada em bairros da periferia da região metropolitana de São Paulo nos anos de 2009, 2010 e 2011, este artigo discute a gestão da violência nas periferias de São Paulo no fim da primeira década do século XXI. Focaliza-se o trajeto de um jovem educador de um bairro da periferia da cidade de São Paulo: em primeiro lugar, contextualizando o cenário social e político em que ele cresceu; em seguida, acompanhando tramas cotidianas de sua interação com outros jovens moradores do seu bairro e de sua inserção na política pública voltada para jovens em conflito com a lei, o sistema socioeducativo. Ao seguir o trajeto e destacar a narrativa do educador, o texto revela tensões, negociações e transações entre as diferentes vozes e posições que compõem o espectro político em que os jovens das periferias de São Paulo circulam; e a assunção da vida como o valor que permite a construção de pontes simbólicas e existenciais entre jovens que não querem ceder a um nem a outro dos lados do "muro" da "guerra particular" entre políticas de saúde pública e o chamado "crime-organizado". A narrativa do educador ajuda a complexificar o debate público sobre "crime" e "violência" em políticas de Saúde Pública no Brasil contemporâneo.
Trabalho financiado pela CAPES, Brasil.
Antropologias da saúde pública
Session 1