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Accepted Paper:
Paper short abstract:
A festa de Santo Estevão em Ousilhão permite-nos avaliar a ação de vários agentes sócio-culturais, que contribuiram para novas dinâmicas locais. Ao exportar alguns segmentos rituais, a festa, insere-se num quadro de mundialização cultural.
Paper long abstract:
A presente comunicação procura então perceber a importância dos agentes socioculturais (notáveis locais, cientistas sociais, associações locais, media, juntas e autarquias ), que têm constituído papel fulcral nas novas dinâmicas das Festas do Ciclo de Inverno dos Doze Dias do Nordeste transmontano, colocando-se localmente como mediadores entre escalas.
Olhar para tais agentes é reflectir sobre a natureza da constituição de tais festas, problematizando os trânsitos entre centro e periferia, global e local, isto é, as entidades que (re) constroem, regulam e reivindicam a "tradição" que foi ganhando novos contornos. Cruzam o edifício social não só estes agentes, mas também os meios pelos quais perpetuam as respectivas festividades, a saber: (1) as políticas culturais (sobretudo as ligadas à preservação do património material e imaterial), e (2) relações de poder local que surgem como um lugar onde se cruzam múltiplos acontecimentos, e múltiplos protagonistas onde se cruzam então identidades e estratégias (Felizes, 2005:7), uma vez que a cultura local se assume, configura e desenvolve em vários planos articulados (Silva, 1994).
Entre o aprender e o saber-fazer: Os «novos» na Antropologia
Session 1