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Accepted Paper:
Paper short abstract:
Este trabalho visa refletir sobre a relação entre ética, antropologia e novas formas de regulação, considerando o caráter produtivo das tensões como agência para o conhecimento.
Paper long abstract:
Este trabalho visa refletir sobre a relação entre ética, antropologia e novas formas de regulação, considerando o caráter produtivo das suas (inevitáveis) tensões como agência para o conhecimento. Trata-se de conjugar dois conjuntos de problemáticas que balizam meus interesses de pesquisa no Brasil - de um lado, a implantação de novas práticas de governo da infância e juventude e, de outro lado, as recentes políticas de regulamentação ética da ciência neste país, com fortes influências da bioética. Percebe-se que, num cenário político que aposta no desenvolvimento nacional e na eficiência das instituições, tanto os antropólogos quanto os agentes institucionais envolvidos com a implementação de políticas públicas encontram-se confrontados com exigências de transparência, controle e padronização de procedimentos. Ao mesmo tempo em que tal cenário pode aproximar antropólogos e sujeitos pesquisados, pode ser também um componente eficaz na obstrução e/ou controle da pesquisa antropológica. Nesse caso, à forte politização da antropologia provocada na incursão etnográfica em instituições e/ou "campos up" contrapõe-se a tecnicidade redutora das políticas de regulamentação de ética na ciência. É intuito desta comunicação considerar tal cenário e seus reflexos na configuração das pesquisas antropológicas e nas formas de produção de conhecimento em antropologia, uma vez que se trata de tencionar não apenas um sentido sobre o "ético", mas também sobre "ciência" e suas justificações.
Desafios da etnografia nas pesquisas em elites, instâncias estatais e políticas de governo
Session 1