Click the star to add/remove an item to/from your individual schedule.
You need to be logged in to avail of this functionality.
Log in
Accepted Paper:
Paper short abstract:
Este trabalho faz uma releitura da história da Antropologia considerando como nomes fundamentais na institucionalização da disciplina na USP confluem na trajetória acadêmica de Kabengele Munanga, professor do Departamento e formador de gerações antropólogos que pesquisam relações raciais no Brasil.
Paper long abstract:
A Antropologia na USP existe como disciplina ministrada de modo intermitente desde 1936, e passa a ser lecionada obrigatoriamente a partir de 1941. Na história da institucionalização da disciplina emergem nomes fundamentais como Emilio Willems, Egon Shaden, Fernando de Azevedo, Florestan Fernandes, João Baptista Borges Pereira, dentre outros. Este trabalho destaca a trajetória de Kabengele Munanga, cuja entrada na Antropologia da Universidade de São Paulo (USP) decorre da linha de sucessão que parte de Egon Shaden que orientou João Baptista, que por sua vez orientou Kabengele Munanga. Sendo assim, a proposta deste trabalho é compreender como essas heranças delineiam a carreira acadêmica de Kabengele Munanga, primeiro e único docente negro da disciplina na USP há mais de trinta anos. Trazer a experiência do professor Kabengele Munanga na USP mostra-se relevante para refletir sobre os dilemas na sua história de (des)conciliações com a universidade, no sentido de ser um intelectual negro amplamente reconhecido no país, sobretudo por segmentos que discutem relações raciais; porém à margem no seu departamento, no que diz respeito à vivência acadêmica cotidiana. Por fim, este trabalho busca entender como sua entrada no Departamento de Antropologia da USP instaura um espaço de formação de intelectuais negros na maior Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas do Brasil.
Olhares plurais para a antropologia da ciência (PT/ES)
Session 1