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Accepted Paper:

Etnografias amadoras, usos profissionais  
Cristiana Bastos (Universidade de Lisboa)

Paper short abstract:

Administradores, médicos, militares e viajantes produziram descrições para-etnográficas, enquanto outros actores coloniais deixaram um repertório oral de preceitos e preconceitos que alimentou etnografias. Explorando estas fronteiras, discutiremos as relações entre saberes colonais e antropologia

Paper long abstract:

Etnografias amadoras, usos profissionais: Administradores, médicos, militares e viajantes dados à escrita produziram inúmeras descrições de povos e costumes em latitudes e línguas diversas, deixando-nos uma para-antropologia reconhecida como tal. Muitos outros, menos dados à escrita que ao comércio, caça, tráfico, aventuras e outras actividades em cenários coloniais, deixaram também um repertório de saberes, receitas, preceitos e preconceitos àcerca dos grupos com quem interagiam, fazendo de fonte a terceiros que daí recortaram elementos para a sua escrita-- acrescentando assim mais uma camada ao complexo combinado de estereotipos e análises objectivadas que constitui a massa d saber etnográfico. Nesta apresentação exploraremos as fronteiras entre estes vários regimes de saber e discutiremos as suas relações com a antropologia e os antropólogos em diversos momentos da disciplina.

Panel P48
Os antropólogos e o projeto colonial: as interfaces de um saber
  Session 1