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Accepted Paper:

Termalismo:diálogos Entre Políticas E Práticas De Cuidados De Saúde Em Portugal E Brasil  
Maria Manuel Quintela (ESEL - Lisbon and CRIA (POLO ISCTE-IUL))

Paper short abstract:

Discute-se a partir de dois estudos de caso (Brasil e Portugal), se as legislações que regulam o termalismo nos dois paises inverteram o anterior sistema de classificação, e consequentemente a dimensão da medicalização vs des-medicalização sugerindo outras ‘lógicas de cuidar’ (Mol 2008).

Paper long abstract:

No Brasil, em 2006, as práticas complementares e integrativas foram integradas no Sistema Único de Saúde (SUS). O 'termalismo social' é, neste diploma, enunciado como uma dessas práticas. Em Portugal o termalismo está incluido no sistema nacional de saúde e é uma prática da biomedicina. Em 2004 foi publicada uma nova legislação de regularização da actividade termal portuguesa. Nesta nova legislação o termalismo português é categorizado em dois sectores: 'sector do bem-estar' e do 'termalismo clássico'. O primeiro apoiado na vertente da prevenção e da promoção do bem-estar e da saúde e o segundo no tratamento e na cura.

Pretendemos nesta comunicação explorar, a partir de dois estudos de caso (Caldas Novas - Br e Súlfurea - Portugal), se as legislações acima referidas inverteram o sistema de classificação do termalismo nos dois paises, e consequentemente a dimensão da medicalização vs des-medicalização enquanto prática terapêutica sugerindo outras 'lógicas de cuidar' (Mol 2008) diferentes daquelas estudadas anteriormente (Quintela 1999,2008). É ainda relevante discutir numa perspectiva comparativa as categorias de 'termalismo social' e 'termalismo senior' e 'bem-estar' presentes nas políticas de saúde cruzando-as com noções locais de 'bem-estar' , 'velhice', 'recreação', 'cuidado' e 'cura' .

Panel P18
Saúde, estado e moralidades: antropologia em contraponto (PT/ES)
  Session 1