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Accepted Paper:
Paper short abstract:
A proposta de um estudo no domínio artístico sobre as Filarmónicas da Ilha Graciosa desafia-me a abandonar Lisboa e deslocar-me para os Açores para residência prolongada. Primeiro: aproximação, interação, empatia. Depois, quem sou eu: Instrumentista, Professora, Antropóloga ?
Paper long abstract:
O interesse significativo pelas práticas musicais - que se desenvolveu com a frequência dos conservatórios de música desde a infância - revelou ser um território familiar que não tardou em ficar a descoberto durante o percurso académico em Antropologia. Na sequência desse interesse e a recomendação de um olhar sobre um dos mais complexos rituais que integram o calendário cerimonial de Portugal, as Festas do Divino Espírito Santo nos Açores, surgiram questões em torno da representatividade e da visibilidade que as filarmónicas assumem para a população local nas suas diversas manifestações.
Surgiu assim a proposta de desenvolver um estudo no domínio musical e artístico sobre as Bandas Filarmónicas da Ilha Graciosa, nos Açores. Esta pesquisa propôs-se desenvolver um estudo no seio da Filarmónica Recreio dos Artistas - sediada na freguesia de Santa Cruz da Graciosa - centrando o estudo dos processos de sociabilidade e identidade a ela associadas visando também reflectir e compreender a lógica da sua construção e operacionalização em contextos de performance.
O contacto pessoal com os intervenientes das filarmónicas, a realização de inquéritos, a realização de entrevistas, a participação e acompanhamentos das actividades e ensaios das filarmónicas entreviram-se, à primeira vista, como opções óbvias para complementar o trabalho de campo deste estudo realizado entre Outubro de 2010 e Junho de 2011.
É justamente a partilha de experiências, as conclusões e o modo de fazer trabalho de campo adoptado neste estudo que procuro apresentar para discussão.
Terrenos múltiplos, terrenos fluídos: novos modos de fazer trabalho de campo
Session 1