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Accepted Paper:
Paper short abstract:
Esta pesquisa objetiva compreender a experiência de reinvindicação de direitos das mulheres indígenas do movimento zapatista no México a partir de 1994, quando o movimento se torna conhecido em todo o mundo, até o final da década de 1990.
Paper long abstract:
Nas últimas décadas o tema da questão indígena tem ganhado importância tanto dentro dos Estados nacionais como em nível internacional, principalmente em virtude da atuação dos movimentos indígenas que, a partir de 1970, começam a se organizar de forma mais efetiva na luta por seus direitos. Sabemos, no entanto, que uma perspectiva de gênero associada ao elemento étnico é um espaço ainda em construção, até mesmo dentro dos movimentos indígenas. Com isto, interessa-nos compreender a pratica e o discurso das mulheres em um movimento indígena em particular, o zapatista, que se torna conhecido internacionalmente em 1994 quando declara guerra ao governo mexicano e lança a Ley Revolucionaria das Mujeres, um documento elaborado pelas mulheres do movimento com o propósito de visibilizar as suas demandas enquanto indígenas e como mulheres. Nesse sentido, analisamos nesta pesquisa o processo de inserção das mulheres zapatistas na vida política das comunidades indígenas e o teor dos documentos reivindicatórios elaborados por elas, em um recorte histórico que vai de 1994 ao final da década de 1990. Procuramos considerar neste período os avanços e limites da participação das mulheres no movimento, bem como os desdobramentos de suas ações na busca de relações mais igualitárias entre homens e mulheres no contexto indígena.
Gênero, sexualidade: marcadores sociais de diferença, relações de poder e circulações em diferentes escalas
Session 1