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Accepted Paper:

Lugares como campos comunicativos  
Wilson Trajano Filho (University of Brasilia)

Paper short abstract:

O presente trabalho explora a ideia de lugares como campos comunicativos olhando para o modo com que os membros das tabancas cabo-verdianas e das manjuandadis guineenses criam, mobilizam, mantêm e/ou reformulam seus laços com os lugares que as sediam.

Paper long abstract:

Lugares são, antes de tudo, nomes cujos significados fazem mais do que se referir a pontos no espaço físico. Como nomes, lugares são signos duradouros, conformados por temporalidades específicas, que evocam, pela memória ou imaginação, eventos passados e ajudam as pessoas a delinear para si e para o grup a que pertencem futuros possíveis. Ainda como nomes, lugares não são dados mas, antes, construídos. E construir lugares é equivalente a criar tradições, modos de ser e estar no mundo e formas de se relacionar com os outros - ingredients básicos das identidades pessoais e sociais. Lugares não têm necessariamente a concretude que as pessoas usualmente lhes atribuem. Assim, podemos dissociá-los da ideia de senso comum de território físico e alcançar um novo entendimento acerca deles como redes imaginárias conformadas por campos comunicativos cujo alcance é delimitado pelas tecnologias de comunicação disponíveis, por valores culturais e constrangimentos estruturais. O presente trabalho desenvolve estas ideias acerca dos lugares, examinando como os membros das tabancas cabo-verdianas e das manjuandadis guineenses criam, mobilizam, mantêm e/ou reformulam seus laços com os lugares que as sediam.

Panel P21
Lugares, culturas, patrimónios. Jogos de contraponto nos campos lusófonos (PT/ES/EN)
  Session 1