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Accepted Paper
Paper short abstract
Existe uma tradição antropológica de estudo da “construção social da emoção” em relação à morte e rituais funerários. Que ampliações e metáforas imaginar, seguindo o exemplo do que Victor Turner fez com a noção de liminaridade, para as questões da vida, morte e afeto no mundo contemporâneo?
Paper long abstract
Mauss e Hertz, e mais recentemente Bloch e Parry, entre outros antropólogos, apresentaram-nos estudos comparativos sobre a "construção social da emoção" em relação à morte e aos rituais funerários. Vida e morte são analisadas como parte integrante de um mesmo processo. Mas se em várias sociedades "tradicionais", estudadas pelos antropólogos, a morte é transformada numa dinâmica indispensável para a continuação da vida, essa correspondência tende a não ser tão clara em sociedades ocidentais contemporâneas ou, melhor dizendo, nas grandes cidades do "extremo ocidente" - urbanizadas, capitalizadas, desiguais e movimentadas. A interpretação dos autores é que nesses lugares da modernidade tardia os rituais funerários atenuam o seu papel de "fonte de vida" pois o indivíduo é concebido em termos que o opõem à sociedade; a morte da pessoa não afeta a "grande roda" da cidade. A morte individual não põe em risco a continuidade social. Nesse sentido, que novas concepções e linhas de estudo podemos propor? Que ampliações e metáforas imaginar, seguindo o exemplo do que Victor Turner fez com a noção de liminaridade, para as questões da vida, morte e afeto no mundo contemporâneo?
Morte, sacrifício e sofrimento na antropologia, ontem e hoje (PT/EN/ES)
Session 1