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Accepted Paper
Paper short abstract
Esta comunicação parte da minha experiência no Arquivo Nacional da Imagem em Movimento da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, onde tenho desenvolvido, desde Março de 2012, uma pesquisa sobre o filme turístico, para reflectir sobre a ideia do arquivo como um terreno antropológico.
Paper long abstract
A ideia do arquivo como um terreno antropológico não é nova. A minha proposta, algo experimental, vai no sentido de ir para além da metáfora, a fim de explorar as relações que se estabelecem in loco entre a investigadora e (1) o espaço (físico e humano) em que se move; (2) as tecnologias de projecção de imagem em movimento (nomeadamente, a moviola); e (3) as imagens em movimento. Argumentarei que esta forma de conceber o arquivo tem importantes consequências para o modo como o objecto (o filme turístico; o turismo em filmes) é abordado, colocando em causa conceitos como o 'olhar turístico' e o 'imaginário', que costumam definir e delimitar o estudo da relação entre turismo e visualidade. Neste exercício de (tímida) auto-reflexão, questionarei se é a investigadora que escolhe o terreno, em função do objecto que estuda, ou se é ela que é 'escolhida', a partir do momento em que reconhece ao próprio arquivo/terreno uma multiplicidade de modos de ser 'compreendido' (no sentido racional e espacial do termo) aos quais tem de se reajustar, a si e às teorias que estiveram na base do seu projecto.
Objectivação participante e a Escolha do Terreno
Session 1