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Accepted Paper:
Paper short abstract:
Propomos apresentar o movimento social das ecoaldeias explorando as suas dimensões globais e locais e argumentando que, em contexto de crises (ambiental, politica e económica),o cuidado é transversal ao design e experimentação de modelos de vida resilientes e sustentáveis para si e para o mundo.
Paper long abstract:
O movimento social das ecoaldeias tem-se expandido um pouco por todo o mundo, principalmente num contexto de crise(s) em que as pessoas procuram alternativas profissionais, de autossuficiência e/ou de intervenção política. A apresentação proposta baseia-se numa investigação antropológica realizada entre 2010 e 2012, que se materializou na tese de mestrado "Ecoaldeias: construindo alternativas" e está integrada no projeto financiado pela FCT "O cuidado como fator de sustentabilidade". Este movimento foi analisado tendo como casos empíricos de referência a Global Ecovillage Network (rede transnacional constituída por ecoaldeias), e as ecoaldeias Tamera (ecoaldeia rural) e Los Angeles Ecovillage (ecoaldeia urbana).
Através destes exemplos argumenta-se que as ecoaldeias são contextos onde os níveis local e global estão em contante articulação e se potenciam mutuamente. Apesar da partilha de valores, cada ecoaldeia tem a sua própria idiossincrasia por depender de fatores económicos, sociais, culturais, políticos e ambientais locais. Não deve ser considerado um movimento back to the roots pelo uso que faz dos sistemas comunicacionais e informacionais e pelo recurso e desenvolvimento de novas tecnologias e inovações na área das energias renováveis, água e solo.
Argumentamos ainda que as ecoaldeias se constroem enquanto espaços de cuidado para com o ser humano, o mundo e o Ambiente. Algumas das suas práticas e propostas podem ser entendidas como formas de inovação social, estando em vários aspetos na vanguarda da mudança social. Assim, podem funcionar como laboratórios, experimentando possibilidades para florescer dentro dos limites ecológicos e de superação das crises económicas, sociais, ambientais em que vivemos.
Crise e mudança de modos de vida
Session 1