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Accepted Paper:
Paper short abstract:
Uma análise etnográfica das disputas e discursos em relação às adaptações do manejo dos búfalos e do meio ambiente na Reserva Biológica do Lago Piratuba.
Paper long abstract:
Esta pesquisa enfoca a criação de búfalos e as práticas dos vaqueiros no interior da Reserva Biológica do Lago Piratuba no estado do Amapá, Brasil. A bubalinocultura nas fazendas ao longo das margens do Rio Araguari é marcada por características que modificam profundamente o terreno e a flora locais, em muito pela ação de desmatamento para estabelecer pastos e pela relativa autonomia do gado para se deslocar de acordo com mudanças climáticas e hídricas. A classificação da região como Reserva Biológica interdita tanto a presença humana quanto a de espécies exógenas. Não obstante, a criação de bubalinos foi iniciada na região anteriormente à classificação da área como uma Reserva e se expandiu de forma notável ao longo das últimas décadas. Assinado em 2010 entre o ICMBio e proprietários de fazendas localizadas no interior da Reserva, um Termo de Compromisso estabelece a construção de cercas para conter o rebanho com o objetivo de evitar o avanço dos animais no interior da Reserva. Igualmente, o documento prevê a mudança de certas práticas usuais de trato com o meio, tais como as queimadas e o desmatamento para a criação de pastagens. Tal "adequação" envolve constantes disputas e demandas tanto por parte dos criadores de búfalos quanto dos ambientalistas, seja em níveis oficiais/legais, seja nas práticas cotidianas desses agentes. Assim, apresento uma análise etnográfica das disputas e discursos em relação às adaptações do manejo dos búfalos e do meio ambiente na Reserva Biológica do Lago Piratuba.
Antropologia aplicada a conservação da biodiversidade: entre práticas, valores e narrativas (PT/EN/ES)
Session 1