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Accepted Paper:
Paper short abstract:
Esta pesquisa se debruça sobre as estratégias de um município da região metropolitana de São Paulo (Brasil) para os cuidados de usuários de psicoativos. Apresento o Consultório de Rua, um arranjo assistencial recente de intervenção aos cenários de uso de crack.
Paper long abstract:
Com o aumento do consumo do crack no Brasil, a partir dos anos 2000, acelerou-se a implantação de políticas de saúde específicas para usuários de drogas. Em época de diferentes (e até paradoxais) tentativas de gestões estatais, o consumo dos psicoativos está inscrito atualmente no debate público a um só tempo como objeto de política sanitária, da qual desdobram diretrizes para a prevenção e o tratamento das drogas; objeto de cuidado, que estimula a elaboração de novos arranjos assistenciais; e, objeto de repressão, refreando o consumo dos psicoativos em lugares públicos. Na conjuntura do surgimento de uma nova questão de saúde pública, esta pesquisa se debruça sobre as estratégias do município de São Bernardo do Campo (SP) para os cuidados de usuários de drogas. A experiência municipal importa ao cenário das políticas e, neste caso, à Antropologia, à medida que anuncia dentro de um modelo tecnoassistencial, conhecido como rede, o Consultório de Rua - um arranjo assistencial recente de intervenção aos cenários de uso dos psicoativos ilegais. A inovação trazida por este arranjo convém em termos analíticos por diversas razões: a) trata-se de um modo peculiar do Estado entrar em contato com uma população marginalizada; b) realiza a intermediação entre os usuários em situação de rua e os equipamentos de saúde.
Antropologias da saúde pública
Session 1