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Acomunidade de Tame foi descriminada em termos de acesso a educação, se comparada com a sua vizinha de Canhobe. A população residente e a sua diáspora se uniram os esforços no sentido de criar condições para aumentar o nível educacional da sua população.

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Durante muito tempo a comunidade de Tame, no Sector de Canchungo, Região de Cacheu sentiu desfavorecida em termos de acesso a educação, principalmente, se comparado com a sua vizinha de Canhobe. Consciente desta realidade e decidida em mudar este cenário, a população residente e a sua diáspora se uniram os esforços no sentido de criar condições para aumentar o nível educacional da sua população e melhorar a sua qualidade.

Baseado num trabalho mais amplo (o papel das remessas dos emigrantes para o desenvolvimento das sociedades guineenses), no âmbito da tese do doutoramento em Estudos Africanos, em que se faz uma comparação de tês espaços geográficos (Sectores, um no Norte, outro no Leste e o terceiro no Sul) habitados maioritariamente por diferentes comunidades tribais, tentar compreender o destino dado às remessas dos emigrantes.

Retirado nas primeiras conclusões do referido trabalho, este artigo tenta demonstrar como a união de esforços entre a diáspora e a população que ficou na terra tem sido benéfico quer na construção de infra-estruturais escolares, criação de incentivos para atrair bons professores e gestão das escolas tem sido a alavanca para o desenvolvimento do ensino no regulado que, em muitos aspectos substitui o próprio Estado, que raras vezes cumpre com a sua obrigação de educar os jovens do seu país.