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Accepted Paper
Paper short abstract
Análise dos protestos sociais, atores, demandas, articulações que emergem a partir da presença da Vale do Rio Doce em Tete-Mz. Busca-se trazer para o debate os protestos que os impactos da presença da Vale vêm provocando e suas bases discursivas.
Paper long abstract
A África na última década está sendo o lócus de investimentos de empresas internacionais, particularmente no campo da exploração de recursos naturais. A empresa brasileira Vale do Rio Doce é uma destas empresas que vem investindo na exploração do minério de ferro em Moçambique. Por um lado, a presença da Vale em Tete-Mz gerou expectativas de desenvolvimento e é considerada como investimento importante para o desenvolvimento econômico do país. Por outro lado, essa presença e seus desdobramentos no campo social, ambiental e frustrações de expectativas da população social tem gerado protestos de diferentes ordens. O que se busca analisar, na comunicação aqui proposta, são esses protestos, suas demandas, dimensões, atores e suas articulações para além do espaço local. Apenas como ilustração, podemos mencionar os protestos ocorridos em frente à sede da Vale no Rio de Janeiro, em junho de 2012, organizado pela ONGs "Atingidos pela Vale!", quando foi entregue o "Relatório de Insustentabilidade". Neste relatório, além de denúncias relacionadas as atividades da Vale no Brasil, consta também a questão da remoção da população local pela Vale em Moçambique. E ainda, a ação da organização moçambicana "Justiça Ambiental", filiada a organização "Amigos da Terra Internacional". A partir desta análise busca-se trazer para o debate os protestos que os impactos da presença da Vale vêm provocando e suas bases discursivas.
Africa's resource blessing: pathways to autonomy in a conflicting donor world
Session 1