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STP é um país rico em termos agrícolas, com clima equatorial e consequentemente e elevadas potencialidades agrícolas. No entanto, a segurança alimentar e o regular abastecimento dos agregados familiares não está assegurado. A emigração tem dado um contributo quase nulo para este processo.

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STP, país com características essencialmente agrícolas, o que tem sido reconhecido ao longo de décadas, não consegue a segurança alimentar da sua população. Que estratégias faltam traçar? Que falhas podem ser apontadas?

Durante o período colonial a economia de STP estava estruturada em torno das 'roças' grandes empresas agrícolas que durante a II colonização se dedicavam à produção do café e do cacau para exportação, produzindo também os produtos hortícolas necessários às comunidades que para elas trabalhava. Com a independência, com a sua nacionalização e com a criação de grandes empresas agrícolas geridas pelo Estado a agricultura sofreu um processo de desestruturação. Inicialmente as empresas estiveram sob a direcção de gestores com pouca formação na área, mas tarde, após a priivatização ou abandono dessas propriedades, as comunidades ficaram entregues à sua sorte. Sem uma definição clara de estratégias para o desenvolvimento do país, a economia sofreu também um processo desestruturação que levou à diminuição da produção alimentar e ao aumento da dependência externa. Mas esta não passou pelo processo migratório. A emigração constituiu um voltar costas ao país, não contribuindo para a melhoria dos processos produtivos por transferência tecnológica ou pelo envio de remessas que pudessem ajudar os familiar a suprir a insuficiência alimentar e a má nutrição. E é perante esta situação que actualmente se encontra STP.