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Accepted Paper:
Paper short abstract:
Nesta comunicação, pretende-se analisar a forma como foi representado o “contratado” cabo-verdiano para S. Tomé e Príncipe por intelectuais e políticos seus conterrâneos, desde o período da Iª República, de 1910 a 1926, até à independência nacional, proclamada em 1975.
Paper long abstract:
Como consequência da decadência da sociedade escravocrata em Cabo Verde e do forte investimento nas plantações de cacau em S. Tomé e Príncipe, foi no século XIX que teve início a emigração de cabo-verdianos para este arquipélago. Tendo perdurado ao longo da primeira metade do século XX, esta foi considerada pelo historiador António Carreira como uma "emigração forçada".
Nesta comunicação, pretende-se analisar a forma como foi representado o "contratado" cabo-verdiano para S. Tomé e Príncipe por intelectuais e políticos seus conterrâneos, desde o período da Iª República, até à independência nacional, proclamada em 1975.
Procurar-se-á comparar a imagem construída desta experiência migratória em artigos surgidos na imprensa cabo-verdiana durante o periodo da Iª República (1910 - 1926), em textos literários publicados durante a vigência do regime do Estado Novo (1933 - 1974) e em discursos pronunciados pelo líder do P.A.I.G.C. (Partido Africano pela Independência da Guiné-Bissau e de Cabo Verde), Amílcar Cabral, ao longo da luta de libertação nacional (1960 - 1974), buscando eventuais pontos em comum, indagando acerca dos públicos que se procurava atingir e dos objetivos que se pretendiam alcançar através destas representações.
Cape Verdean diaspora: dialogues and contemporary relationships
Session 1