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Accepted Paper:
Paper short abstract:
Investiga-se a construção do corpo cênico nos palcos e nas ruas da cidade, pressupondo uma espécie de ‘deseducação’ daquilo que Marcel Mauss chamava de técnicas do corpo para aquisição das técnicas extracotidianas(Barba & Savarese, 2012) que imprimem beleza a cena urbana.
Paper long abstract:
Depreendemos da leitura de 'Técnicas do corpo', texto de Marcel Mauss apresentado em 1934, que o corpo é uma construção fisio-psico-sociológica. Os 'povos com berços, travesseiros, bancos e mesas' tem uma postura física diferenciada e sua arte teatral terá que passar por uma espécie de 'deseducação' de suas técnicas corporais para alcançar uma arte que ultrapasse a naturalidade cotidiana. As técnicas extracotidianas analisadas por Eugenio Barba e Nicola Savarese no dicionário de antropologia teatral 'A arte secreta do ator', servem para que o ator-dançarino manifeste uma qualidade de energia que o torne pré-expressivo, tendo uma presença cênica antes mesmo de expressar alguma coisa. Podemos observar este processo tanto nos atores de teatro quanto nos atores sociais do espaço urbano. As ações mecânicas dos motoristas e trocadores de ônibus, convivem com as técnicas extracotidianas do corpo apresentadas pelos 'malabaristas de sinal de trânsito' que apresentam performances circenses em meio aos sinais de trânsito da cidade do Rio de Janeiro para ganhar alguns trocados. O ator de teatro e o artista performático de rua adquirem uma presença cênica capaz de despertar o interesse da platéia que o observa. O corpo cênico nos leva a pensar a cena urbana como um espetáculo a céu aberto onde os diversos tipos que desfilam nas ruas impõem leveza à dança cotidiana da cidade. Como o comportamento extracotidiano pode imprimir beleza e Arte ao caos urbano?
Práticas culturais e de lazer na cidade
Session 1