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Accepted Paper
Paper short abstract
Esta comunicação pretende reflectir sobre as questões da juventude, da contestação em países da terceira vaga democrática, do direito ao desenvolvimento e ao futuro em contextos de altos níveis de pobreza urbana através da pesquisa social e interventiva nas cidades de Bissau e da Praia.
Paper long abstract
Nos inícios dos anos de 1990, com a vaga de democratização e da liberalização económica na Guiné-Bissau e em Cabo-Verde, quer o PAIGC quer o PAICV, partidos tidos como "força, luz e guia do povo", perdem esse estatuto, deixando espaço à emergência de novos protagonistas sociais, uma vez que na nova conjuntura política fica a ideia de que a sociedade civil estaria livre dos mecanismos de repressão do aparelho do Estado. Surgem novas formas de sociabilidades juvenis e a cultura hip-hop, mais concretamente o rap, aparece como veículo da liberdade de expressão e de protesto dos grupos juvenis urbanos em situação de maior precariedade, que através das rádios e dos novos medias ampliaram os espaços de contestação pública. Esta comunicação pretende analisar a emergência de um movimento contestatário nas cidades de Bissau e da Praia, o movimento hip-hop, assim como a democracia, o narcotráfico, a justiça social e os processos de desenvolvimento na África Ocidental. Ao mesmo tempo, a partir da discussão metodológica da pesquisa etnográfica levada a cabo nestes dois contextos, buscar-se-á alargar o marco compreensivo de realidades subalternas ignoradas nas ciências sociais e no sistema político instituído bissau-guineense e cabo-verdiano.
Práticas culturais e de lazer na cidade
Session 1